Nos últimos anos observamos um aumento no número dos casos de Tuberculose. No mundo, esse número chegou a cerca de 10,6 milhões de pessoas que adoeceram, com mais de 1,3 milhão de óbitos anuais.
No Brasil a notificação de casos novos aumentou nos últimos anos, mais de 80 mil casos novos (cerca de 37 casos por 100.000 habitantes) e registro de cerca de 5,8 mil mortes em decorrência da tuberculose.
Em Santa Catarina, no ano 2022, foram notificados mais de 2.266 casos novos de tuberculose, o que revela uma incidência de 30,9 casos por 100 mil habitantes, nos últimos 10 anos nossos índices eram menores que 28 por 100 mil.
É uma doença infectocontagiosa, transmitida por via aérea, que acomete principalmente os pulmões, podendo afetar outros órgãos. Os sintomas mais frequentes: Tosse por 3 semanas ou mais, Febre vespertina, Sudorese noturna e Emagrecimento.
O país assumiu compromisso de eliminar a tuberculose por meio do “Plano Brasil livre da tuberculose”, publicado em 2017. O plano visa alcançar um coeficiente de incidência para menos de 10 casos por 100 mil habitantes (hoje 37/100.000 habitantes) e reduzir o número de óbitos pela doença para menos de 230 ao ano, até 2035.
No dia mundial de combate à Tuberculose (24/03) lembramos a importância do nosso papel na:
- Avaliação dos contatos de pessoas com tuberculose e acesso a exames para diagnóstico e tratamento da TB latente;
- Identificação precoce da TB doença, com início de tratamento adequado;
- Investigação da possibilidade de doença com resistência para uso de esquemas especiais;
- E o seguimento adequado dos doentes em tratamento para evitar o abandono.
A realidade hoje é que observamos um aumento dos casos, com pacientes necessitando de internações, muitas vezes em UTI, com desfechos de óbitos ou sequelas que levarão para o resto de suas vidas, por uma doença com alto índice de cura quando adequadamente diagnosticadas e tratadas, podemos modificar essa história.
Pelo fim da Tuberculose!!!
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